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O trabalho remoto continua nos assuntos do dia, ainda marcado pelos efeitos da pandemia da Covid-19.

E se no ano anterior as empresas se depararam com a adoção relâmpago de um novo regime de trabalho, a situação atual pede uma ação mais ponderada e com perspetiva de futuro.

O teletrabalho veio para ficar e neste momento as empresas precisam de compreender o nível de satisfação dos trabalhadores, os benefícios e os desafios que associam ao teletrabalho, as expetativas de futuro, para que possam criar planos de adaptação promotores da produtividade empresarial, mas também da qualidade de vida dos trabalhadores.

A Remote Portugal tentou responder a estas questões através de um inquérito direcionado especificamente a trabalhadores por conta de outrem que estejam atualmente em teletrabalho, ou que tenham tido essa experiência no passado.

Aqui ficam algumas das principais conclusões obtidas deste estudo.

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Do total de participantes que trabalha remotamente, 57% fá-lo de forma 100% Remoto ou Remote-First, 26% passa o seu tempo maioritariamente no escritório e 16% desloca-se ao escritório ocasionalmente.

Gráfico 1

Mais de dois terços dos participantes (69%) indica que o atual regime de trabalho remoto na empresa foi adotado como resultado da pandemia COVID-19, dos quais, 37% indica ter passado a um regime de trabalho remoto a tempo inteiro e 31% passou a ter esta opção a tempo parcial.

Os restantes (31%) já tinham a possibilidade de trabalhar remotamente antes da pandemia COVID-19, fosse a tempo inteiro (10%) ou a tempo parcial (21%).

Gráfico 2

De um total de 284 participantes que têm atualmente algum tipo de prática de trabalho remoto, uma clara maioria (92%) considera ter uma experiência muito positiva ou algo positiva, respetivamente 68% e 24%.

Gráfico 3

Um motivo para este aumento poderá ser a adoção de melhores práticas, de trabalhadores e empresas, possibilitadas por um período maior de experiência com o trabalho remoto.

No entanto, ainda persistem alguns desafios no que diz respeito a trabalhar remotamente. Apesar de 32% dos participantes afirmarem não sentir qualquer dificuldade quando trabalha remotamente, os restantes indicam ter algumas dificuldades. As três dificuldades apontadas como sendo as mais comuns são uma maior carga de trabalho (37%), não conseguir desligar (29%) e manter a motivação (23%). A segunda é a que a maioria dos participantes considera ter um maior peso, de entre as selecionadas.

Gráfico 4

Em concordância com a prevalência do trabalho remoto síncrono, no caso de tempo semanal despendido em reuniões, um pouco mais de metade dos inquiridos, 51% afirmam passar 4 ou mais horas em reuniões, sendo que 37% passam mais de 5 horas por semana em reuniões.

Gráfico 5

No que respeita à comunicação de trabalho fora de reuniões, 48% dos inquiridos revela fazê-lo na maior parte do seu tempo (15%) ou bastante tempo (33%). Perto de um quarto dos participantes (24%) indica fazê-lo metade do tempo que não é passado em reuniões.

Gráfico 6

No tópico da gestão da carreira, 87% dos inquiridos consideram que as suas empresas confiam no desempenho remoto do seu trabalho.

Gráfico 7

Quando questionados sobre qual a perceção da existência de impacto na progressão na carreira deste regime este revela-se equilibrado, com uma divisão de 50-50 dos participantes. No entanto, nos casos que consideram ter impacto, 92% indica considerar ser mais difícil a progressão neste regime.

Esta perceção pode servir como indicador de alerta para a necessidade de melhoria na gestão do trabalho remoto por parte das empresas.

Quanto ao bem-estar percecionado pelos inquiridos, 69% refere estar muito ou bastante envolvido/empenhado no seu trabalho e 61% indica sentir-se conectado aos seus colegas de equipa.

No que respeita às atividades que ajudam os participantes a sentir-se conectados às suas equipas, 49% refere as reuniões de toda a equipa como tendo o maior peso, seguida que atividades sociais assíncronas online (15%) e chats com colegas (14%).

Os encontros ou retiros presenciais foram selecionados por 11% dos participantes.

Gráfico 8

Quando questionados sobre o futuro, nomeadamente se gostaria de trabalhar remotamente, pelo menos em alguma parte do tempo, para o resto da sua carreira, 96% do total de participantes (298 em 309) respondeu que sim, contra apenas 4% que indica que não.

Gráfico 9

Do total de pessoas que indicam não trabalhar remotamente atualmente (25), apenas 11 respondem que não gostariam de o fazer no futuro. Verificamos então que 56% das pessoas que não trabalham da forma remota atualmente, gostariam de o fazer no futuro.

Tendo a possibilidade de recomendar este formato a outras pessoas, 90% fá-lo-iam e 7% poderiam fazê-lo.

Gráfico 10

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